A boca, por se tratar de uma porta de entrada para o nosso organismo, está exposta a diversos agentes que podem causar agressões locais. Assim, é comum o surgimento de lesões na boca.
Existem tumores benignos e malignos que podem acometer a boca. A suspeita e investigação devem ser realizadas de forma rápida, pois tumores malignos da boca apresentam comportamento altamente agressivo.
A identificação de fatores de risco, como o consumo de álcool, tabaco, bebidas quentes ou infecção por HPV, por exemplo, aumentam a suspeita de lesões de natureza maligna.
Quais são os sintomas de tumores da boca?
A apresentação mais comum dos tumores da boca é na forma de lesões, geralmente fundas (úlceras), que persistem por mais de 15 dias.
Pode ocorrer, ainda, halitose, sangramento, dor, queda de dentes, alteração na fala, dificuldade para engolir, perda de peso, surgimento de caroços no pescoço, além de muitos outros sintomas.
Na presença de qualquer um destes sintomas, procure um cirurgião de cabeça e pescoço imediatamente.
Quais são as opções de tratamento?
O tumor maligno mais comum da boca, chamado de espinocelular, tem tratamento primariamente cirúrgico. A cirurgia envolve a retirada de todo o tumor, além de uma área ao redor, para diminuir a chance de recidiva.
Os tumores malignos da boca são doenças agressivas, cujo tratamento precisa ser realizado rapidamente e por cirurgião experiente. Frequentemente é necessária a retirada dos gânglios cervicais na mesma cirurgia, e pode ser necessário complementar o tratamento com quimio e/ou radioterapia.
Tumores diagnosticados precocemente podem ser tratados com cirurgias menos agressivas. Por isso, é fundamental fazer acompanhamento odontológico regular e, no surgimento de qualquer lesão persistente, consultar um cirurgião de cabeça e pescoço.