Os cistos dérmicos e epidérmicos são alterações que podem acontecer com qualquer feto no período embrionário. A depender do folheto germinativo em que ocorre (ectoderma ou mesoderma), chamamos de cisto dérmico ou epidérmico.
Não há fatores de risco conhecidos para sua ocorrência, e são consideradas lesões benignas. A maior parte é diagnosticada já no período neonatal ou na primeira infância; em casos mais raros, pode ser diagnosticado apenas na fase adulta.
Quais são os sintomas de cistos dérmicos e epidérmicos?
Os cistos dérmicos e epidérmicos se manifestam como lesões nodulares, geralmente na linha média, e são mais comuns na região da cabeça e do pescoço.
Habitualmente estes cistos são indolores, e não costumam apresentar crescimento importante. No entanto, em alguns casos apresentam orifício puntiforme em sua superfície, podendo haver saída de secreção ou episódios de infecção.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento dos cistos dérmicos e epidérmicos é realizado com a retirada cirúrgica. Os cistos epidérmicos são sempre superficiais, sendo resolvidos com procedimentos relativamente simples.
Não obstante, os cistos dérmicos podem ter um componente mais profundo. Desta forma, é fundamental avaliar a necessidade de um exame de imagem que complemente o exame físico, para poder planejar a cirurgia de forma adequada.
Não há idade exata para que o procedimento cirúrgico seja realizado. A avaliação do cirurgião de cabeça e pescoço é suficiente para propor o tratamento e o melhor momento para realização do procedimento.