Nódulos Tireoidianos

No entanto, aproximadamente 5% dos nódulos da tireoide são, na realidade, câncer da tireoide. Desta forma, todo nódulo tireoidiano deve ser avaliado por um cirurgião de cabeça e pescoço e, a depender das características do nódulo e dos antecedentes do paciente, ser submetido a uma investigação complementar, utilizando exames radiológicos (ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética) e exames patológicos (punção aspirativa do nódulo tireoidiano [“PAAF”]) para decidir quais nódulos devem ser submetidos a tratamento cirúrgico e quais nódulos podem ser acompanhados com segurança.

É importante salientar que não existe, atualmente, tratamento medicamentoso que consiga eliminar os nódulos tireoidianos.

Por este motivo, os nódulos tireoidianos podem ser tratados de duas formas: através da retirada cirúrgica da glândula tireóide (Tireoidectomia) ou através de procedimentos ablativos (procedimentos menos invasivos, guiados por exame de imagem, que utilizam modalidades de energia que “queimam” o nódulo e não envolvem a retirada da glândula).

As duas formas de tratamento têm vantagens e desvantagens, sendo função do médico cirurgião de cabeça e pescoço avaliar cuidadosamente todos os fatores do paciente e do nódulo em questão para definir o tratamento mais adequado.

Nem todo nódulo tireoidiano necessita de tratamento. Uma boa parcela dos nódulos tireoidianos apresentam características nos exames de imagem e/ou no resultado da punção que tornam seguro realizar o acompanhamento do nódulo. O cirurgião de cabeça e pescoço é o profissional mais treinado para fazer essa avaliação e, quando necessário, realizar outras modalidades de tratamento.