As principais repercussões do alto nível do PTH nos pacientes que desenvolvem hiperparatireoidismo secundário são em relação ao metabolismo ósseo.
Desta forma, dores ósseas, perda de massa óssea e ocorrência de fraturas são os sintomas mais prevalentes, e, com frequência, são motivo de indicação de tratamento cirúrgico.
O hiperparatireoidismo secundário é uma condição metabólica que cursa com produção excessiva do hormônio PTH, afetando o metabolismo ósseo. Em fases iniciais, o hiperparatireoidismo secundário pode responder a tratamentos medicamentosos que visam equilibrar a eliminação dos sais do sangue da forma adequada, fazendo com que o PTH se mantenha em um nível relativamente controlado.
No entanto, a tendência com o avançar do tempo é que as glândulas paratireoides produzam cada vez mais PTH, não sendo mais possível controlar seu nível de forma medicamentosa.
Nesses casos, o tratamento cirúrgico geralmente é indicado, e consiste em uma cirurgia chamada Paratireoidectomia total com auto enxerto, que é a retirada das quatro glândulas paratireóides e a implantação do fragmento de uma delas em outro local, geralmente em um músculo do antebraço.
Existe a possibilidade também de ser realizada a Paratireoidectomia subtotal, na qual se mantém um fragmento de uma das paratireoides no local de origem. Ambas as técnicas apresentam bons resultados, e a definição da melhor estratégia cirúrgica é feita pelo cirurgião de cabeça e pescoço.