Sublinguais

As glândulas sublinguais apresentam muitas possibilidades patológicas, e, na maioria das vezes, as patologias que afetam as outras glândulas salivares também podem acometer as glândulas salivares.

Algumas possibilidades são processos benignos, como rânula (acúmulo de conteúdo salivar na glândula), sialolitíase (obstrução do canal de saída da glândula) e sialoadenite (inflamação), que cursam com aumento do volume das glândulas sublinguais, podendo ou não ser acompanhado de de dor.

No entanto, as glândulas sublinguais também podem ser o local de desenvolvimento de tumores benignos ou malignos, com graus variados de agressividade e possibilidade de recorrência. É fundamental que nódulos ou massas na cavidade oral ou pescoço persistente por mais do que duas semanas sejam investigados por um cirurgião de cabeça e pescoço.

O tratamento vai depender de qual patologia está acometendo a glândula sublingual. No caso das patologias benignas, tratamentos medicamentosos e conservadores costumam ter boa resolutividade. 

No entanto, no caso de massas de suspeita ou confirmação de malignidade, o tratamento cirúrgico com retirada da glândula pode ser necessário, eventualmente até com necessidade da retirada dos gânglios cervicais na mesma ocasião.

Se diagnosticados e tratados brevemente, os tumores das glândulas sublinguais apresentam boa taxa de resposta. A avaliação de um cirurgião de cabeça e pescoço é fundamental para identificar os quadros em que há possibilidade de patologias mais sérias.