Os linfangiomas, também conhecidos como higroma cístico, são formações anormais do nosso sistema linfático, caracterizado por vasos linfáticos dilatados e de formas irregulares.
São lesões chamadas congênitas, ou seja, já se nasce com essas alterações, mas elas podem sofrer mudanças com o passar do tempo.
A região do pescoço, por ser muito rica em vasos linfáticos, é um dos locais mais comuns para o surgimento dos linfangiomas.
Quais são os sintomas de linfangiomas?
Por se tratarem de vasos linfáticos dilatados, a principal apresentação é através de uma massa, de contornos irregulares, e consistência amolecida. Podem surgir em qualquer lugar, mas a região da cabeça e do pescoço são especialmente propensas ao surgimento. Existem tipos distintos de linfangiomas, sendo alguns caracterizados por cistos maiores e outros por muitos cistos pequenos.
De forma geral, eles são indolores e não costumam gerar lesões na pele. No entanto, quando atingem grandes volumes, podem atrapalhar a movimentação, a deglutição e até a passagem do ar.
Quais são as opções de tratamento?
Os linfangiomas apresentam mais de uma possibilidade terapêutica. Costuma-se utilizar como primeira linha as escleroterapias, que consistem na aplicação de substâncias capazes de gerar o fechamento e fibrose dessas dilatações linfáticas. A bleomicina, a doxiciclina e o etanol são as substâncias esclerosantes mais utilizadas, mas não são as únicas.
Em casos de persistência da lesão após escleroterapia ou em situações de lesões de grandes volumes, pode ser indicado o tratamento cirúrgico. A tática cirúrgica depende do exame clínico e da realização de exames de imagem, para planejar a abordagem mais adequada.